Nintendo Blast na E3 2012
Nintendo Blast na E3 2012
Até antes do início desse ano, ir à E3 parecia um sonho longínquo - daqueles que só os maiores veículos de mídia do mundo conseguem realizar. Mas quando a proposta de viajar a Los Angeles para conferir de perto a maior feira de videogames do planeta chegou ao Nintendo Blast, o que parecia inalcançável tornou-se realidade. Em uma semana nos Estados Unidos, nossa equipe assistiu a diversas conferências, testou várias demos, conheceu e entrevistou figuras importantes da indústria e traz agora um resumo dessa aventura. Mesmo que você já saiba tim-tim por tim-tim o que rolou na E3 2012, aqui vão as experiências de quem esteve lá pessoalmente!
Rumo à E3 2012!
E atração principal foram…
A proposta mais social do Wii U já tinha ficado evidente desde que a Nintendo prometeu uma estrutura online de peso e também com o recente anúncio doMiiverse, mais foi o Nintendo Land que mostrou o quão concreto está o objetivo da Nintendo. O “parque de diversões virtual” da Nintendo promete ser para o Wii U o que Wii Sports foi para o Wii, ou seja, aquele software que demonstra o potencial da plataforma e apresenta o console aos consumidores. No caso do Wii U, essa demonstração vem do multiplayer assimétrico e das utilizações do Wii U GamePad. O foco do stand da Nintendo na E3 2012 foi, sem dúvida, o Nintendo Land. Havia toda uma estrutura que parecia nos ambientar no próprio local do jogo. O resultado era uma espécia de parque que ocupava mais ou menos um terço do espaço da Big N. E esse espaço, por sua vez, era fracionado nos 5 mini-games disponíveis (no total, serão 12 - quais serão os outros 7?). Cada game apresentava um uso diferente do U Pad. Zelda: Battle Quest focava-se no uso do tablet como mira (ao estilo FPS), Animal Crossing: Sweet Day utilizava os dois analógicos simultâneamento do U Pad, já Takamaru’s Ninja Castle fazia uso da touchscreen e função pointer do controle, Luigi’s Ghost Mansion abusava do direcional em cruz e botões de ação, enquanto Donkey Kong: Crash Course colocava à prova a precisão dos giroscópios e acelerômetros do novo controle.
Mas havia outros games mostrando o potencial do Wii U na E3 2012. Tínhamos, por exemplo, Project P-100. O sanguinolente estúdio Platinum Games (responsável por MadWorld e Metal Gear Rising) emprestou seu talento em uma espécie de “Pikmin de super-heróis”. Apesar de não ser o foco da feira, Project P-100 é um título bem interessante, principalmente quando se pega o jeito com seus controles. Também podiam ser jogados Tank! Tank! Tank!, da Namco - que com certeza merece um bom polimento visual e uma mecânica menos repetitiva – e versões para Wii U de Batman: Arkham City: Amored Edition e Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge – que demonstram que games multiplataforma podem funcionar tão bem quanto (e até melhor) no novo console da Nintendo. Não podíamos deixar de citar Scribblenauts: Unlimited, não é? O sucesso da Warner está mais complexo e bem polido que suas versõs para DS. Aqui o editor de objetos é muito mais bem feito, ficou fácil adicionar adjetivos a objetos a qualquer momento do jogo e a tela da televisão permite cenários muito maiores.
Mas e o 3DS?
A feira deixou claro o quão popular o 3DS já se tornou. Era difícil tirar o portátil do bolso sem ter acesso o LED do StreetPass e, pelos corredores, era a plataforma que mais se via nãos mãos dos jornalistas. Obviamente que muitos deles compareceram à E3 na esperança de ver novidades, mas ficamos todos a ver navios. Tudo bem que a conferência online do 3DS mostrou títulos de peso, mas nenhum deles era uma verdadeira novidade e chega a ser desrespeito com todos os que viajaram para Los Angeles para conferir a E3 de perto e ter que acessar a internet para conferir a apresentação, não? Afinal, onde está a demo jogável de Paper Mario: Sticker Star? O game foi anunciado em 2010 e não puderam nem mesmo disponibilizar um teste? O mesmo para Animal Crossing: Jump Out, que até hoje é procurado no stand da Nintendo. Ficamos no aguardo de que o 3DS tenha muito mais ênfase noa conferência da Nintendo do ano que vem.
Game Over ou Continue?
Foi essa a sensação que muitos jornalistas tiveram ao deixar o Los Angeles Convention Center ao fim do terceiro e último dia de feira: gostinho de quero mais. Confesso que, quando as apresentações da Nintendo, Sony e Microsoft chegaram ao fim, eu tinha fortes esperanças de que alguém aparecesse para dizer: “Ok, isso foi só o ensaio, amanhã daremos um show de verdade!”. Mas não, o que vimos foi uma E3 morna. Grandes jogos, mas poucas novidades, em suma.
Então a E3 de 2012 foi ruim?
De forma alguma. Apesar da falta de títulos inesperados e novos, o Nintendo Blast teve a sua primeira oportunidade no maior evento de videogames do planeta, pôde testar uma imensidão de games (você confere os hands-on que fizemos em breve aqui no blog), conhecer uma série de pessoas importantes e curtir uma das melhores sensações do mundo: estar a menos de 10 metros de Shigeru Miyamoto! Ainda temos muito conteúdo relacionado à E3 2012 a ser postado aqui no Nintendo Blast, então fique ligado e até a E3 2013!
Não deixe de conferir uma outra perspectiva da jornada à E3 (dessa vez pelo nosso Redator e Diretor de Pautas, Rodrigo Estevam) na 33ª Edição da Revista Nintendo Blast, que estará disponível até o fim desse mês!
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